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OBJETIVO

O Projeto Mais Educação de Marcondésia, traz uma proposta privilegiada, uma rotina planejada e dinâmica que possibilita uma maior sociabilidade, desenvolvendo também a responsabilidade e autonomia em nossos alunos que vivenciam com alegria uma nova perspectiva do tempo de permanência na Escola. Este período de permanência dos alunos na escola é preenchido com aulas de espanhol , esportes ( futebol, vôlei, judô), Informática, aulas de Artes ( visuais, musicais, teatro, dança ), e ainda literatura, jogos matemáticos, laboratório de rádio locução, educação para cidadania, ajuda nas tarefas sempre acompanhado por educadores especializados.Com uma rotina repleta de atividades diversificadas, o Período Integral busca a conquista dos quatro pilares da Educação: - Aprender a conhecer - Aprender a fazer - Aprender a conviver - Aprender a ser.

Faz parte de uma proposta para fortalecer na criança e no adolescente uma imagem positiva de si, descobrindo suas potencialidades de comunicação, integração social e cultural, além de oferecer oportunidades para o reconhecimento das capacidades e habilidades dos integrantes do grupo, estimulando a amizade, atitudes de respeito e convivência com a diversidade.

Laboratórioa de Rádio

 Participam do projeto 4ª, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª series da escola Villarinho do distrito de Marcondésia, pertencente a cidade de Monte Azul Paulista. Os alunos são divididos em quatro turmas de 20 alunos em média, os alunos escolhem as músicas, elaboram os roteiros de locução, fazem orações, trabalham cidadania com leituras sobre temas atuais, e discutem no ar os assuntos que mais lhes interessam. Estão desenvolvendo neste momento o jornalismo do laboratório de rádio.
O presente projeto, além de proporcionar a integração entre os estudantes, o projeto objetiva envolvê-los nos acontecimentos reais da sociedade, debatendo temas da atualidade nos programas. Desta forma, os alunos podem compreender o processo de construção da notícia, desde a sua concepção até a veiculação na grade de programação.
O processo está sendo desenvolvido e acompanhado pelo professor Rogério Bucci, e toda a montagem do programa é feita pelos alunos, observando sempre a difusão de valores éticos e trabalhando dentro da Cultura de Paz.
O Laboratório tem encontros de terça-feira, das 12h30. às 16h30 na própria rádio da escola. Os demais dias ficam reservados para a difusão de músicas, gravação de entrevistas fora do estúdio, gravação de mensagens, e toda parte teórica do projeto.
Procuramos apresentar também a importância da música dentro da escolar, onde a música é considerada de pouca importância para a maioria das escolas e colégios brasileiros.
Com a imposição da mídia nos conceitos de música onde induzem os seres humanos a ouvir a dois ou três e estilos musicais sendo que estes estilos são exclusivamente feito para massa da população, sem que os ouvintes possam ter opções de estilos diferentes. Com este projeto pretende-se conseguir abrir um leque maior de estilos musicais, onde o aluno pode ter contato com diferentes recursos eletrônicos, e com isso diferentes possibilidades de audições musicais.
 Com este projeto a busca de conscientização e o repensar de secretários ou secretárias de educação bem como diretores e mantenedores, professores e alunos para a importância da música, espera-se que traga para o aluno, desenvolvimento, cultura, raciocínio e contato com a tecnologia.
Sabe-se que a tecnologia na música se refere a todas as formas de tecnologia envolvidas com a música, desde um simples dispositivo eletrônico ou e de softwares para as etapas de composição, gravação, armazenamento e execução de música, a uma simples possibilidade de passar as notas de uma composição musical para um pedaço de papel ou de se distorcer um som de uma guitarra, ou disceminar as nossas vozes através de um microfone, pode-se considerar tecnologias aplicadas na música.
            Tecnologias que evoluiram de tal maneira, que quando comparadas com o leque de recursos que existem hoje, passam despercebidas. Uma vez que os equipamentos atuais nos permitem produzir músicas completas utilizando apenas alguns botões.
            Desde 1860, o homem tem tentado produzir e gerar sons sintéticos que complementassem e diversificassem os instrumentos de natureza acústica. Em 1876, um inventor americano descobriu que poderia controlar o som a partir de um circuito eletromagnético e gerar, assim, uma nota musical diferenciada. Uma das grandes invenções aparece em 1917, na Rússia: o teremim, que usa circuitos eletrônicos para criar sons audíveis.
            Já na década de 1930 é inventado o primeiro gravador de fita magnética, o magnetofone. O progresso de evolução ganha outro destaque em 1948, em Paris, quando o pesquisador Pierre Schaeffer sistematiza sua pesquisa sonora e a denomina música concreta, em que efeitos de gravações e manipulação sonora eram a base estética. Mas a experiência de maior expressão do ponto de vista da sistematização de idéias sobre tecnologia e música acontecem logo em seguida na Alemanha em 1952, quando pesquisadores usam e desenvolvem um novo conceito estético em que sons são sintetizados ou gerados utilizando-se aparelhos eletrônicos. A partir daí, com a evolução e o aperfeiçoamento desses equipamentos e objetos técnicos, pode-se produzir músicas com o uso de objetos não naturalizados instrumentos. Isso porque o próprio tempo fez o homem naturalizar um violão ou um piano como invenções musicais, diferente do computador que, por exemplo, não foi concebido para ser uma dessas invenções, mas que recebeu novas atribuições que podemos considerá-lo, entre outras coisas, um instrumento musical.
            Existem também softwares específicos para confecção e edição de partituras, além de programas exclusivos para gravação em estúdios e para lidar com áudio e vídeo. Neste ramo a informática tem surpreendido a cada dia com novas soluções. Porém, a música aliada a tecnologia não altera somente processos de produção e edição, mas também seus diversos suportes onde pode ser aplicada e sua maneira de como é distribuída.
            Com a tecnologia digital todas as etapas de uma produção musical podem estar disponíveis a um único profissional, a baixo custo, cabendo apenas a este, o estudo das técnicas de manipulação dos objetos sonoros durante o processo de criação, desenvolvimento e finalização. Assim, essa evolução estreita a distância entre o ouvinte, o compositor e o produtor musical, viabilizando recursos que antes eram restritos à profissionais altamente especializados.
O projeto do laboratório de rádio locução, trabalha com as capacidades dos adolescentes dentro da criatividade, tecnologia, cultura, lazer, interdisciplinarida, expressão, socialização, cidadania entre tantos outros conhecimentos e capacidades dos seres humanos.
Vejam algmas fotos dos trabalhos desenvolvidos:











VISITA AS RÁDIOS DA CIDADE

Com o intuito de mostrar aos alunos de rádio do projeto, o professor Rogério Bucci levou os alunos até as rádios da cidade, para vivenciarem o funcionamento de uma rádio, e como os locutores fazem o programa com: - locuções, propagandas, informativo e animação.
Foram os alunos que fazem parte das aulas, com as turmas da 4ª - 5ª - 6ª séries. Os alunos ficaram admirados com os estúdios das rádio e até fizeram locuções e entrevistas. Tiveram a oportunidade de fazerem perguntas aos locutores e tirarem suas dúvidas. Este projeto visa, dar maior desenvoltura e dinamismo aos alunos através de leituras, postura com a voz e interpretação, e por meio das músicas tocadas na rádio da escola, podem aprender a história da música brasileira com pesquisas, como já foi feita a pesquisa sobre a era do rádio e as cantoras do rádio.
A participação dos alunos é assidua e empolgante, com certeza todas as escola deveriam ter este instrumento na mão, sendo possível ter uma maior interdisciplinaridade, envolvendo, literatura, musicalização, portugues, teatro entre tantas outros oportunidades que possa aparecer.
Vejam as fotos:















DICAS DE LOCUÇÃO
No rádio de hoje, uma boa voz não é impreterivelmente o fundamental, ainda que ajude e seja um item de importância.

Para o locutor de rádio, o mais importante é transmitir com objetividade, segurança e credibilidade na leitura da informação.

O sucesso do locutor de notícias depende principalmente de:
- conhecer os assuntos abordados;
- ler o texto antes de entrar no ar;
- marcar as palavras que devem ser lidas com ênfase;
- assinalar a pronúncia correta de nomes e lugares;
- ler sem pressa;
- interpretar (e não encenar) o texto;
- ser natural – alegre, consternado ou irônico – sempre respeitando o tom da notícia;
- acreditar no que está lendo.


Uma boa dicção valoriza o texto e não confunde o ouvinte.

Por isso, o locutor deve articular bem as palavras, sem comer letras ou sílabas inteiras, nem deixar cair o tom de voz no final das frases, atrapalhando o ritmo da leitura.

O locutor deve ficar a cerca de dez a vinte centímetros de distância do microfone, para evitar a saturação do mesmo, e por conseguinte provocar a distorção no áudio.

Na verdade, essas distância varia de acordo com a potência de voz de cada um: quanto mais forte for a voz, mais afastado o locutor deverá ficar do microfone.
Varia também com a qualidade de captação do microfone.


Técnicas - Ao falar

Jamais abra um microfone para falar sem ter em mente tudo o que deseja falar.

O raciocínio no momento da fala deve ser geral e não específico.
Nunca parta para um argumento pensando na idéia fragmentada, você vai se perder em meio aos argumentos durante a locução.   

O locutor ao abrir o microfone, já deve ter sua idéia concatenada, ou seja, sua idéia já deve estar construída  na mente, com começo, meio e fim.
Nosso cérebro é muito mais veloz ao construir as frases quando pensamos, do que nosso aparelho fono articulatório quando ao expressá-las quando falamos. Se você aprender a condicionar sua mente a construir toda a idéia antes de falar, sua comunicação será mais efetiva e sua verbalização mais equilibrada e constante.

Ao contrário de muitos comunicadores que constroem suas frases no momento da fala.
A locução vai ficar carregada de entrecortes e titubeio, que acabará denotando insegurança e  falta de preparo no assunto abordado.

Antes de falar observe:

- Leia pelo menos três vezes o textos a serem apresentados no ar.
- Jamais interprete um texto sem lê-lo bem;
- Certifique-se se todos os comandos a serem dados à mesa de áudio estão preparados, tais como, músicas, vinhetas ou trilhas a serem veiculadas no ar;
- Procure saber se existe alguma novidade na programação, tais como novas músicas ou promoções, ou até mesmo, alterações técnicas nos equipamentos do estúdio;
- Confira sua programação musical para certificar-se se todos os CDs ou Md de músicas, se for o caso, estejam no estúdio.(*)
- Confira também sua programação comercial para certificar-se se todos os Mds e textos de comerciais testemunhais estão no estúdio. (*)

(*) Sistemas operacionais computadorizados substituíram cartuchos, fitas cassete e até mesmo mds na hora de veicular músicas e comerciais.  Um microcomputador ligado à mesa de áudio, gerência a entrada dos breaks, das vinhetas e das músicas.  Com um click no mouse o locutor ou sonoplasta colocam no ar  todo o conteúdo que antigamente deveria ser comandado    manualmente. Grande parte das emissoras brasileiras se utilizam do sistema Digirádio, produzido pela Victor.


Técnicas - Locução e voz

         Da mesma forma que um pianista cuida em especial de suas mãos, um atleta de seu corpo, um locutor também precisa cuidar de sua voz. Uma bela voz vem de tributos pessoais, da formação congênita de uma pessoa. Mas não devemos esquecer no entanto, que a boa comunicação pela voz, não é feita apenas pôr um belo timbre.

Vimos anteriormente, que muitos fatores além da qualidade vocal, interagem
no momento da locução, tais como: dicção, articulação e a pronúncia correta das palavras junto ao microfone.
À seguir anote algumas dicas que sempre funcionaram comigo:

- Evite tomar líquidos excessivamente gelados de uma só vez. O líquido em baixa temperatura, quando ingerido rapidamente, pode baixar suas defesas, devido a presença de uma flora bacteriana presente em sua traquéia. No momento da ingestão, o líquido gelado que vai para o estômago, provoca um desequilíbrio térmico no interior do nosso corpo. Isto  faz com que o sangue e os glóbulos vermelhos, que são a defesa do organismo naquela região, sigam instantaneamente para o aparelho digestivo, à fim de levar calor para àquela região. Isto provoca uma baixa resistência nas defesas da garganta que pode ser invadida pôr bactérias e vírus localizados naquela região, causando com isso um foco infeccioso, conhecido pôr amigdalite, que vai provocar rouquidão. Para evitar a origem destes problemas basta, você ingerir líquidos gelados mais pausadamente, quebrando inicialmente a baixa temperatura na boca.
- Evite tomar leite, iogurte, comer queijo, ou chocolate antes de locutar.
Não que prejudiquem sua voz, mas porque toda substância láctea quando ingerida, vai alterar o Ph da sua saliva, deixando-a mais viscosa. Isto vai provocar pigarros devido a maior densidade da saliva ao umectar as cordas vocais durante a fonação.
- Se você é fumante, saiba que o cigarro é um dos maiores inimigos da qualidade da sua voz. Pequenas partículas de Alcatrão, Nicotina, Piridina e Furfurol contidos na fumaça, serão depositados nas cordas vocais e em toda a estrutura do aparelho fono articulatório, causando constante irritação.

Tosses e pigarros estarão dividindo espaço com sua Locução.

- Gargarejos diários com água morna e sal, acompanhados de meio copo de limão pela manhã, agem como preventivos das infecções de garganta, excessivamente prejudiciais ao locutor...


Técnicas - Notícias

A programação jornalística de rádio pode expressar-se em várias formas de apresentação. Estas são as principais: 

§         nota:  texto pequeno, de cinco a oito linhas, com informação rápida e objetiva, para ser lido em intervalos da programação musical. É uma forma de manter o ouvinte atualizado sobre assuntos variados.

§         boletins: textos com notícias sobre um mesmo tema. Geralmente são breves e regulares, apresentados durante a programação, como forma de acompanhar um evento.

Exemplo:

- Depois de dois anos de obras, a sede própria da Rádioficina vai ser inaugurada neste próximo dia 25 de setembro – dia do rádio às três horas da tarde. Confirmaram presença: César Rosa, Emílio Surita, Beto Rivera e Irineu Toledo.

Desde cedo, o radialista deve desenvolver a escrita de boletins:
- Informando sobre situação das estradas;
- Dando a previsão do tempo;
- Transmitindo informações de eventos ao vivo;
- Divulgando fatos de utilidade pública.
- jornal falado: é a reunião das principais notícias do dia ou da semana. Pode durar de cinco a trinta minutos. O jornal falado tem divisões bem definidas, com a apresentação de notícias locais, nacionais, esportivas e culturais. O ideal é que o jornal seja lido por dois locutores: isso dá mais ritmo e agilidade às notícias e evita a monotonia.
- manchetes: as três ou quatro notícias mais importantes merecem destaque na forma de manchetes (frases com apenas uma linha). As manchetes abrem a edição de um jornal falado e anunciam para o ouvinte os principais fatos do dia.
 
Exemplo de manchetes:

- “Fiori Giglioti  é o novo professor de locução esportiva da Rádioficina”.
- “A Rádioficina  recebe os recursos da Abraqua – Associação Brasileira de Qualificação Profissional Pró-Rádio para sua rádio na Internet”.
- “Aluno da Rádioficina recebe prêmio em concurso de locução”.
 





§         comentário: é a opinião de alguém que conheça bem o assunto que comenta. O comentarista influência o ouvinte. Um comentário nunca é neutro: sempre servirá para emitir um juízo de valor.

Exemplo:

- A professora Juçara Silveira, da Rádioficina, comenta a escolha dos livros didáticos “Como falar no Rádio” e “Rádio – Inspiração, Transpiração e Inspiração” adotados pelo MEC e que serão utilizados no próximo ano letivo. Ela diz porque alguns autores foram selecionados e outros não. Também avalia como os alunos poderão aproveitar os novos livros.
- edição extraordinária: informação que entra no ar a qualquer momento, geralmente no formato de notas, interrompendo a programação quando a notícia for urgente.
Exemplo:
- “Acabou há pouco a reunião de corpo docente da Rádioficina. Eles decidiram que a verba da Caixa Escolar será empregada na compra de equipamentos de áudio para a escola. Os novos equipamentos servirão às aulas de sonoplastia. Mais informações sobre essa decisão, ao meio dia, no nosso jornal”.
- utilização de recursos sonoros: todo programa deve começar e terminar com trechos de música. Isso permite que, já na abertura, o programa seja identificado imediatamente pelo ouvinte.
 Música, som e efeitos especiais são importantes no rádio.
Compensam a limitação do veículo, que utiliza um dos nossos sentidos.
Os recursos sonoros no rádio colaboram para a criação de “imagens” auditivas.

Ao você apresentar um noticiário observe os seguintes detalhes:

- Procure tomar líquidos antes da locução, tais como: Chá, Café ou suco de frutas. É preciso manter as cordas vocais sempre umectadas durante a fonação.
- Leia o texto pelo menos três vezes.

A primeira vez para certificar-se do assunto abordado no texto da matéria, à fim de determinar os moldes da interpretação na leitura, ou seja, é preciso conhecer o tema para não ser alegre ou descontraído em notícias sérias ou vice-versa;

A segunda vez para você identificar a existência de nomes estrangeiros, palavras de difícil pronúncia ou a presença de números ou cifras;

A terceira para definir sua modulação, projeção de voz e ritmo de  leitura;
- Fique atento ao roteiro e aos sinais do operador de áudio, caso você não opere a mesa durante a leitura do texto. A sincronia da técnica com a locução são muito importantes no rádiojornalismo.
Fica muito mal no ar você chamar uma matéria e entrar outra;
- Pronuncie corretamente seu texto, definindo bem a pronuncia das palavras, principalmente naquelas terminadas com “S” ou “R”;
- A interpretação e a entonação das palavras durante a leitura da notícia devem ser bem feitas, na forma correta, para que não se perca o sentido ou se cometam exageros.
- Realce bem o final das frases do texto, fazendo um breve intervalo, à fim de que o ouvinte não misture os assuntos contidos na notícia que vem a seguir. Se houver trilha de fundo, uma breve elevação do áudio entre uma notícia e outra vai causar o mesmo efeito no ar.
- Preste atenção ao chamar matérias externas, à fim de não trocar o nome dos repórteres ou pessoas. O mesmo em notícias com números, cuide para que não sejam trocados.
- Na locução a dois sempre é importante existir uma diferença no timbre de vozes. Isto vai dar mais ritmo e velocidade ao jornal. Deve-se observar ainda pôr parte dos locutores, a sincronia durante a leitura, para que um não atropele a locução do outro.
- Se cometer algum erro, substitua-o pôr palavras como: ou melhor, ou seja, imprima um leve sorriso nos lábios e continue. Não chame a atenção para o fato, pois o ouvinte de rádio na maioria das vezes, pôr estar somente ouvindo ou fazendo outras coisas ao mesmo tempo, não se apercebe de um erro como na televisão.


Técnicas - Fashes

Ao Elaborar uma matéria em forma de flash (1) ou boletim (2) observe:

- Observe as condições do local escolhido para dar a matéria.
Cuidado com locais com muita circulação de pessoas, os ruídos e as interrupções podem prejudicar sua  concentração e o raciocínio  durante a transmissão;
- Certifique-se do tempo de sua entrada no ar. Caso haja alguém para ser entrevistado, mantenha-o informado do tempo também.
Seja conciso e direto no relato das informações, não esquecendo que seu objetivo é informar e não opinar.
As matérias não devem ultrapassar um minuto no FM.
Já no Am conforme a segmentação da emissora (rádiojornalismo, prestação de serviço ou entretenimento) o repórter dispõe do dobro do tempo, devido ao maior espaço dado para a notícia dentro da programação.
- Jamais passe o microfone para as mãos do entrevistado – seja a figura dominante durante a entrevista.
- Mantenha sua participação no ar num ritmo vibrante e dinâmico.
- Faça um boletim com objetividade e clareza, procurando deixá-lo dentro da linguagem do rádio, cuidando ainda para que a síntese não prejudique a nitidez.
- Em matérias com a participação de outras pessoas, faça perguntas diretas e peça do entrevistado respostas concisas também.
- Certifique-se que os detalhes técnicos da transmissão estejam em ordem. Faça os devidos testes para certificar-se disto.
- Geralmente o locutor no boletim se reporta a uma central da emissora ou ao próprio locutor no estúdio. Um check-in deverá ser feito antes da entrada do repórter no ar, através do retorno.
- Em matérias que envolvam a entrada de ouvintes observe: vocabulário, dicção, articulação e pronúncia, bem como, o assunto a ser abordado pelos mesmos.
- Não esquecer das deixas e ganchos com o locutor no estúdio, evitando com isto possíveis buracos ou espaçamentos entre as passagens dentro do programa.

(1) Flash – Rápida informação sobre um fato, dado pelo repórter.

(2) Boletim – Breve informativo transmitido pelo próprio repórter sobre assunto abordado em entrevista, ou baseado em informações que não foram gravadas.  Num boletim o repórter poderá ainda, fazer uso da mobilidade do rádio para descrever o ambiente ou até mesmo o estado de espírito das pessoas entrevistadas.



Técnicas – Entrevistas

- Prepare-se, procurando conhecer bem seu entrevistado antecipadamente, através de releases divulgados à imprensa ou informações veiculadas pela mídia. Um artista que possua uma boa assessoria de imprensa, jamais se apresentará para uma entrevista sem um release, ou seja, um texto preparado para estas ocasiões, que contenha seu histórico e dados de sua carreira. Mas como tudo pode acontecer no rádio prepare-se para imprevistos.
- Faça um roteiro da entrevista que contenha: o nome,  uma breve apresentação do seu entrevistado, particularidades da pessoa e os motivos que a levaram a participar do seu programa;
- Procure fazer perguntas inteligentes, rápidas e objetivas;
- Cuide para que suas perguntas sejam abrangentes mas não extremamente explicativas, a ponto de no final, você já ter dito o que o entrevistado lhe responderia.


Fonte: Radialismo e Art